Em dois mundos bem distantes
O mesmo sonho sonharam
Um rei e um profeta errante
Um presságio anunciaram
Açucena germinou
Enquanto nascia Aurora
no meio de uma grande guerra
Naqueles tempos de outrora
Uma malvada duquesa
A inveja em forma de gente
Fez planos de matar a princesa
Indefesa nas mãos da serpente
Antes da morte levar
A soberana bondosa
Conseguiu ela deixar
A filha com Virtuosa
E veio o rei cangaceiro
Agarrado em seu menino
Pra deixar com o fazendeiro
O pequeno Jesuíno
Vinte anos se passaram
Pra Jesuíno e pra flor
Nunca mais os dois se largaram
A isso se chama Amor
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E assim terminou a novela que marcou a história da teledramaturgia brasileira!
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E eu que nunca havia chorado antes com finais de novela me surpreendi comigo mesma... Não deu pra resistir vendo aquele povo declamando o cordel da história de Açucena e Jesuíno.
A criatividade, bom gosto, e acima de tudo a sensibilidade que foi empregada na preparação desse final é algo inquestionável!
Todas as pessoas envolvidas nesse trabalho estão de parabéns eternos!
Amei Cordel Encantado, amei o elenco impecável, amei o enredo que mesmo quando parecia começar a ficar abusadinho ainda assim vinha com um jogo de cintura e resgatava o meu interesse, amei os personagens, o figurino, cenário, a fotografia, o texto, enfim... para resumir, Cordel Encantado para mim foi gloriosa!
Essa novela conseguiu o feito de conquistar um tempo da minha vida em frente à Tv.
Ela sim foi digna disso.
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