Hoje fiquei feliz com um comentário que uma colega fez sobre meu outro blog, o Para fazer a diferença. Ela não sabia quem era eu exatamente mas encontrou meu blog entre as coisas da faculdade, gostou, e hoje na aula veio dizer que achou muito boa a forma como escrevo... me incentivou a continuar... e eu, nem precisa dizer né?, fiquei radiante!!!
Logo quando eu postei aqui sobre minha dificuldade em escrever nesses últimos tempos aparece uma pessoa que me diz isso! Era tudo que eu precisava. E olhe que ela já cursou Letras!
Quer dizer... ai ai!!!
Mas é sério, não é querendo me gabar, é só a felicidade mesmo de sentir que agradei! Todo mundo precisa disso, mesmo que não se dê conta, ou não queira assumir, mas todos precisamos nos sentir assim, valorizados no que fazemos, aceitos, acolhidos, importantes, enfim... é o "eu não tô aqui de passagem"!
E se você também não está aqui de passagem, faça... faça aquilo que veio para fazer aqui neste mundo. Não importa se você não sabe lá muito bem o que é exatamente... vá fazendo. É numa dessas que você descobre e se descobre.
Eu não posso dizer qual a sua missão, nem eu sei todas as minhas...
Só quero deixar uma idéia aqui para você. Independente do que você realize, faça sempre de maneira a levar felicidade ao maior número possível de pessoas, levar o bem, valores que engrandecem a alma. E leia-se possível o que é realmente possível, porém verdadeiro, porque certa vez aprendi que, se eu faço algo que deixará uma pessoa, umazinha só, feliz, vale muito mais a pena do que deixar de fazê-lo e acabar por não acrescentar nada em nada!
Deu pra entender?
A essência, aquilo que não muda, que não altera, que é a Verdade! É isso que busco, é disso que não quero me afastar, é aí onde quero estar, sempre...
terça-feira, 20 de outubro de 2009
domingo, 18 de outubro de 2009
Escritos...
No dia em que eu conseguir escrever nesse blog com a mesma frequência com que escrevia em outros tempos no papel vou me sentir livre...
Tenho percebido com ele o quanto tem sido difícil me expressar em palavras escritas.
Antigamente eu escrevia muito, muito mesmo, acho que não passava um dia sem escrever alguma coisa, coisa fora de obrigações. Mas hoje... eu não imaginava que um dia seria para mim tão angustiante tentar escrever. Penso milhares de coisas e falo comigo mesma: Isso vai pro blog!... mas na hora de passar pra cá, cadê? Já pensei em usar a tática de escrever em papel no memento em que surgir a idéia, ir montando conforme brotar, e depois passar aqui, quem sabe esse contato com os métodos "antigos" de escrita futuca essa coisa que tenho e que me parecia tão natural quanto respirar!
O blog tem funcionado de certa forma como uma terapia, um exercício, onde vou aprendendo, ou reaprendendo, a soltar o verbo, literalmente!
Passo por blogs que acompanho e vejo a frequência com que seus autores postam e sinto uma vontade enorme de conseguir fazer assim também, mas ainda não está dando. Sei que vou conseguir porque escrever para mim é um prazer meio que místico, e grita aqui dentro aos berros!
Eu escuto os gritos, mas nem sempre consigo ultrapassar as barreiras e trazer para esta dimensão material aquilo que anda vagando no meu espiritual.
Não chega a doer, só incomoda.
Tenho percebido com ele o quanto tem sido difícil me expressar em palavras escritas.
Antigamente eu escrevia muito, muito mesmo, acho que não passava um dia sem escrever alguma coisa, coisa fora de obrigações. Mas hoje... eu não imaginava que um dia seria para mim tão angustiante tentar escrever. Penso milhares de coisas e falo comigo mesma: Isso vai pro blog!... mas na hora de passar pra cá, cadê? Já pensei em usar a tática de escrever em papel no memento em que surgir a idéia, ir montando conforme brotar, e depois passar aqui, quem sabe esse contato com os métodos "antigos" de escrita futuca essa coisa que tenho e que me parecia tão natural quanto respirar!
O blog tem funcionado de certa forma como uma terapia, um exercício, onde vou aprendendo, ou reaprendendo, a soltar o verbo, literalmente!
Passo por blogs que acompanho e vejo a frequência com que seus autores postam e sinto uma vontade enorme de conseguir fazer assim também, mas ainda não está dando. Sei que vou conseguir porque escrever para mim é um prazer meio que místico, e grita aqui dentro aos berros!
Eu escuto os gritos, mas nem sempre consigo ultrapassar as barreiras e trazer para esta dimensão material aquilo que anda vagando no meu espiritual.
Não chega a doer, só incomoda.
sábado, 17 de outubro de 2009
De cara nova.
Consegui... achei uma nova cara pro meu blog, e amei!!
Na verdade nem sempre me agrada essa minha inconstância que me leva a mudar, mudar, mudar... mas pior que isso é a indecisão.
A inconstância me impulsiona a mudar.
A indecisão me impede.
Na verdade nem sempre me agrada essa minha inconstância que me leva a mudar, mudar, mudar... mas pior que isso é a indecisão.
A inconstância me impulsiona a mudar.
A indecisão me impede.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Tamo vivo pai! ...
A vida sempre surpreende ... principalmente qundo ela acaba para alguém!
Esses dias algumas pessoas encerramam suas missões aqui na Terra, entre conhecidos e famosos, e foi assim, num suspiro, do nada!
Estou ainda refletindo sobre tantas coisas que essa mensagem me fez viajar...
Esses dias algumas pessoas encerramam suas missões aqui na Terra, entre conhecidos e famosos, e foi assim, num suspiro, do nada!
Uma delas foi o Ramiro Mussotto, que durante cinco anos fez parte da percurssão do Skank, e Samuel Rosa escreveu no site da banda algo que achei lindo... aqui vai um pedacinho:
"... Deixou sua marca no trabalho do Skank, esse argentino de alma baiana. Seu jargão preditleo era: "...tamo vivo pai!... A todo momento ele mandava essa, como se quisesse nos dizer que a vida é pra comemorar o tempo inteiro.
E é isso mesmo parceiro, você estará vivo entre nós, sempre. A percussão do Skank será eternamente
sua!
Forte abraço e salve Musotto!!!"
"Tamo vivo pai!"...
Carpe diem...
Vivam!!
É isso mesmo, a vida é para comemorar sempre, a todo momento, a cada conquista, a cada surpresa, a cada batida do coração afinal, tamo vivo pai!
Estou ainda refletindo sobre tantas coisas que essa mensagem me fez viajar...
Só quis deixar aqui algumas palavras, não as minhas, mas as de Samuel, para que façam refletir quem passe por esse meu catinho, assim como fez comigo.
E no mais, Carpe Diem pessoal! ;)
* Imensa gratidão a Ramiro Mussotto que contribuiu para a minha felicidade nessa vida com seu trabalho junto ao Skank, minha paixão de sempre, eterna!
sábado, 29 de agosto de 2009
O prazer do silêncio
Estive pensando sobre esse incomodo que geralmente assoma as pessoas quando se deparam com o silêncio. Embora seja comum a insegurança ao falar, ter de expressar-se, o silêncio é constrangedor, inquietante, cruel e meio, eu diria, tirano. É como se um abismo se abrisse diante de rostos confusos e bocas mudas que buscam palavras para exteriorizar algo que nem mesmo sabem o que é, ou se existe, mas buscam mesmo assim... necessitam falar, evitar que o silêncio se instaure e tome conta de tudo.Para que? O silêncio é mesmo tão ruim assim? Será que precisamos mesmo colocar palavras entre nós e os outros?
Existem pessoas com as quais passamos horas e parece que sempre vai haver assunto. Outras que, independente do tempo que passamos juntas, tanto o diálogo quanto a ausência dele não deixam vazio, como se a comunicação se desse de alma para alma.
Há também aqueles casos em que, na verdade, desejamos o silêncio, mais que isso, não queremos nem ouvir as primeiras palavras...
Ah, dê-me o direito de calar, por favor!
Não necessariamente temos de estar falando o tempo todo para estar presente. Talvez seja o receio de ser visto como alguém "vazio" só por não estar falando. Alguém "não tão interesante"... Muitas vezes no silêncio interagimos tanto ou mais do que quando enroscados em palavras de todo tipo. Precisamos de um instante com nós mesmos. Por que não?
Na verdade, será que não seria o fato de o silêncio dar espaço para ouvir outras vozes, aquelas que estão lá no fundo e que fugimos para não escutar?... Será que nos sentimos à vontade quando estamos mergulhados no nosso interior?
Eu não quero mais essa sensação que acompanha o silêncio. Me dei o direito de estar e sentir o momento comigo, mesmo que não esteja só. Não me sinto mais obrigada a sustentar um diálogo como quem mantém ligados aparelhos de quem já deixou sua alma partir...
Parei! Só falo quando flui... e quando flui é natural... e natural é verdadeiro!
Existem pessoas com as quais passamos horas e parece que sempre vai haver assunto. Outras que, independente do tempo que passamos juntas, tanto o diálogo quanto a ausência dele não deixam vazio, como se a comunicação se desse de alma para alma.
Há também aqueles casos em que, na verdade, desejamos o silêncio, mais que isso, não queremos nem ouvir as primeiras palavras...
Ah, dê-me o direito de calar, por favor!
Não necessariamente temos de estar falando o tempo todo para estar presente. Talvez seja o receio de ser visto como alguém "vazio" só por não estar falando. Alguém "não tão interesante"... Muitas vezes no silêncio interagimos tanto ou mais do que quando enroscados em palavras de todo tipo. Precisamos de um instante com nós mesmos. Por que não?
Na verdade, será que não seria o fato de o silêncio dar espaço para ouvir outras vozes, aquelas que estão lá no fundo e que fugimos para não escutar?... Será que nos sentimos à vontade quando estamos mergulhados no nosso interior?
Eu não quero mais essa sensação que acompanha o silêncio. Me dei o direito de estar e sentir o momento comigo, mesmo que não esteja só. Não me sinto mais obrigada a sustentar um diálogo como quem mantém ligados aparelhos de quem já deixou sua alma partir...
Parei! Só falo quando flui... e quando flui é natural... e natural é verdadeiro!
domingo, 7 de junho de 2009
Passando rapidinho
Estou de volta 15 dias depois da última postagem, que foi meio revoltada... Não é por falta do que escrever, mas acontece comigo muitas vezes de ter coisas para falar e não saber como, talvez por ter muitas idéias ao mesmo tempo, e também estive meio que fechada em mim mesma esses tempos.
E hoje estou me recuperando de uma conjuntivite que me obrigou a ficar afastada do pc. É fogo!
Mas as coisas estão boas! Sim, procurando ver sempre os pontos positivos nos acontecimentos, por piores que pareçam ser, aprendendo a lição que trazem, sabendo agradecer por tudo que tenho, sem dúvida as coisas sempre estarão boas!
Inicialmente eu pretendia escrever somente coisas boas aqui nesse blog, mas é importante também exteriorizar o que não é lá tão agradável assim afinal faz parte do crescimento. Nesse caso, do meu crescimento... Estou aprendendo muito com essa "passagem" e, ao contrário do que eu imaginava, estou passando por ela em paz! É estranho mas é verdade... e é natural que seja assim quando há amadurecimento.
Que ótimo para mim!!!
Ah, mas vou parar por aqui. Vou continuar meu repouso forçado por conta dessa conjuntivite, ficar viajando um pouco mais aqui em meus pensamentos... Só vim mesmo matar a saudade do meu blog!!
Mas as coisas estão boas! Sim, procurando ver sempre os pontos positivos nos acontecimentos, por piores que pareçam ser, aprendendo a lição que trazem, sabendo agradecer por tudo que tenho, sem dúvida as coisas sempre estarão boas!
Inicialmente eu pretendia escrever somente coisas boas aqui nesse blog, mas é importante também exteriorizar o que não é lá tão agradável assim afinal faz parte do crescimento. Nesse caso, do meu crescimento... Estou aprendendo muito com essa "passagem" e, ao contrário do que eu imaginava, estou passando por ela em paz! É estranho mas é verdade... e é natural que seja assim quando há amadurecimento.
Que ótimo para mim!!!
Ah, mas vou parar por aqui. Vou continuar meu repouso forçado por conta dessa conjuntivite, ficar viajando um pouco mais aqui em meus pensamentos... Só vim mesmo matar a saudade do meu blog!!
domingo, 24 de maio de 2009
Hoje o mar esteve revolto...
Hoje foi um dia, eu diria, estranho... Estranho porque eu já acordei me sentindo meio assim, uma sensação desagradável por conta de uns sonhos, vários, que tive durante meu sono. Depois revivi uma situação que odeio, odeio mesmo, que é ver meu espaço invadido. Há anos que gosto de escrever mas fui sendo inibida aos poucos por situações como essa. Outra pessoa chegar nas minhas coisas, mexer sem permissão, futucar e ler tudo que encontra pela frente e se portar como se estivesse na razão... isso me arrasa. Fiquei péssima mesmo! Pior que isso, que já aconteceu tantas outras vezes, foi destruir o que "não presta" partindo de valores que não são os meus para determinar coisas minhas como "porcarias ou importantes"... Quem dá esse direito a outras pessoas? Quem dá o direito de avaliar o que tem importância na vida do outro tomando como base a sua balança e não a da pessoa? Quem dá o direito de destruir pedaços de minha vida?
Estou ainda muito mal com isso, e quem me conhece sabe o quanto mexe comigo. Escrever para mim é coisa divina, é como materializar a minha alma, e é direito meu expor ou não. Mais que isso, é direito meu fazer esses registros e querer guardá-los o quanto eu achar que devo! E ver uma pessoa ler tudo assim, mexer, revirar, sem que eu saiba, sem me pedir, isso é como invadir minha alma, minha mente, minha vida. Senti-me hoje morrendo aos pedaços, folha por folha, minha história toda jogada fora, tudo o que um dia pensei, senti, tudo que fui, sendo destruído com base no julgamento e desrespeito de alguém...
Olhe, eu peço um favor a quem passar por aqui, que procure sempre manter o respeito pelo outro porque não há coisa mais poderosa que isso. Todas as guerras que vemos partem da falta de respeito para com o outro, que gera intolerância, que gera mágoa, que gera rancor, e que vai se transformando em ódio! Não há nada melhor que ser amado, e para sermos amados precisamos dar amor, e ninguém dá aquilo que não tem.
Tudo o que me restou foi dizer: Deixe, você já jogou fora mesmo!...
Estou ainda muito mal com isso, e quem me conhece sabe o quanto mexe comigo. Escrever para mim é coisa divina, é como materializar a minha alma, e é direito meu expor ou não. Mais que isso, é direito meu fazer esses registros e querer guardá-los o quanto eu achar que devo! E ver uma pessoa ler tudo assim, mexer, revirar, sem que eu saiba, sem me pedir, isso é como invadir minha alma, minha mente, minha vida. Senti-me hoje morrendo aos pedaços, folha por folha, minha história toda jogada fora, tudo o que um dia pensei, senti, tudo que fui, sendo destruído com base no julgamento e desrespeito de alguém...
Olhe, eu peço um favor a quem passar por aqui, que procure sempre manter o respeito pelo outro porque não há coisa mais poderosa que isso. Todas as guerras que vemos partem da falta de respeito para com o outro, que gera intolerância, que gera mágoa, que gera rancor, e que vai se transformando em ódio! Não há nada melhor que ser amado, e para sermos amados precisamos dar amor, e ninguém dá aquilo que não tem.
Tudo o que me restou foi dizer: Deixe, você já jogou fora mesmo!...
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Uma música "A lista"...
Hoje não tenho muito o que dizer, só quero que vocês ouçam essa música, reflitam sobre a letra e depois me digam o que sentiram...
Vou voltar aqui para falar alguma coisa em breve.
.
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segunda-feira, 4 de maio de 2009
Eu, meu divã!
Adoro essas experiências... essas do tipo que vou contar agora...
Passei uma semana em reflexão! Sabe quando você pega um trabalho para fazer e ele toma uma semana sua, inteirinha? Só que existe um propósito em você despender todo esse tempo, que é justamente a finalização de tal trabalho conforme ele surgiu para ser. Agora imagine isso sendo aplicado em você. Você é um projeto que precisa ser trabalhado até que fique pronto. Entendeu?
Trabalhei no "meu" projeto. Uma semana inteira voltada para a reflexão de uma mesma coisa. Parece exagero não é? Pois... também pensei que seria, mas vi que não, definitivamente. O que achei incrível foi quanta coisa eu pude explorar e nem sabia que existia. E muito mais incrível foi me conhecer melhor!
Aconselho você a fazer o mesmo. Pegue um ponto em sua vida e trabalhe ele. Aí já é com você decidir qual vai ser, não vai querer que eu decida isso né?
Definido o que eu queria trabalhar observei bastante os detalhes, os motivos, as característias, desde quando isso existe, por que me incomoda... e fui conversando comigo mesma, explicando a mim mesma as "razões de ser" de tal coisa. Foi uma conversa de "mim para mim mesma". Muito legal. E olha, eu gostei muito de conversar comigo viu? Eu sou muito compreensiva, atenciosa, e mais ainda, estou evoluindo muito nesses últimos tempos. Poxa, estou gostando de me tornar amiga íntima de mim mesma.
Agora, para que dê bons resultados é necessário que você seja verdadeiro consigo mesmo. Não precisa enfeitar, disfarçar, esconder. Pra que? É você mesmo que vai ouvir e consolar. Se bem que, muitas vezes o mais difícil é admitir para si certas coisas, não é? Sei... Mas isso aí é um outro grau que você vai evoluir, processo unicamente seu. Vai valer a descoberta. Ah! Eu não terminei ainda meu trabalho. Pensou que sim? Ele foi só iniciado, o que não quer dizer que não tenha dado resultados, mas a questão é que não chegou ao fim. Eu sei que busco um resultado, fiz o reconhecimento do que preciso trabalhar e agora estou aprimorando. Certa vez li essa frase: "Quando se identifica um problema, metade dele já está resolvido". Pena que não lembro quem é o autor. Mas entendeu o sentido da coisa não é? Se não consegue sequer identificar quais os problemas, como trabalhar esses " anônimos"?
Esse foi só o primeiro passo, e a caminhada é longa, pois é longe que eu quero chegar... a caminho da perfeição!
Passei uma semana em reflexão! Sabe quando você pega um trabalho para fazer e ele toma uma semana sua, inteirinha? Só que existe um propósito em você despender todo esse tempo, que é justamente a finalização de tal trabalho conforme ele surgiu para ser. Agora imagine isso sendo aplicado em você. Você é um projeto que precisa ser trabalhado até que fique pronto. Entendeu?
Trabalhei no "meu" projeto. Uma semana inteira voltada para a reflexão de uma mesma coisa. Parece exagero não é? Pois... também pensei que seria, mas vi que não, definitivamente. O que achei incrível foi quanta coisa eu pude explorar e nem sabia que existia. E muito mais incrível foi me conhecer melhor!
Aconselho você a fazer o mesmo. Pegue um ponto em sua vida e trabalhe ele. Aí já é com você decidir qual vai ser, não vai querer que eu decida isso né?
Definido o que eu queria trabalhar observei bastante os detalhes, os motivos, as característias, desde quando isso existe, por que me incomoda... e fui conversando comigo mesma, explicando a mim mesma as "razões de ser" de tal coisa. Foi uma conversa de "mim para mim mesma". Muito legal. E olha, eu gostei muito de conversar comigo viu? Eu sou muito compreensiva, atenciosa, e mais ainda, estou evoluindo muito nesses últimos tempos. Poxa, estou gostando de me tornar amiga íntima de mim mesma.
Agora, para que dê bons resultados é necessário que você seja verdadeiro consigo mesmo. Não precisa enfeitar, disfarçar, esconder. Pra que? É você mesmo que vai ouvir e consolar. Se bem que, muitas vezes o mais difícil é admitir para si certas coisas, não é? Sei... Mas isso aí é um outro grau que você vai evoluir, processo unicamente seu. Vai valer a descoberta. Ah! Eu não terminei ainda meu trabalho. Pensou que sim? Ele foi só iniciado, o que não quer dizer que não tenha dado resultados, mas a questão é que não chegou ao fim. Eu sei que busco um resultado, fiz o reconhecimento do que preciso trabalhar e agora estou aprimorando. Certa vez li essa frase: "Quando se identifica um problema, metade dele já está resolvido". Pena que não lembro quem é o autor. Mas entendeu o sentido da coisa não é? Se não consegue sequer identificar quais os problemas, como trabalhar esses " anônimos"?
Esse foi só o primeiro passo, e a caminhada é longa, pois é longe que eu quero chegar... a caminho da perfeição!
sábado, 25 de abril de 2009
Tá é danado de bom!
Estou sinceramente emocionada aqui! Enquanto buscava sites de cantores e bandas que gosto encontrei o de Luiz Gonzaga... É algo difícil de descrever! Eu cresci embalada por esse som e creio até ter aprendido a dançar forró antes mesmo de dar os primeiros passos.
É indescritível!
Posso me sentir novamente naquele tempo... O vinil rodando na radiola... sim, eu conheci isso aí! E quando a música acabava ia correndo virar o lado do disco, com todo cuidado, a agulha tinha de ser colocada no lugar certo e com delicadeza. E voltava correndo para o meio da sala para dançar. E a alegria na casa! Minha mãe, tios e meus avós pareciam estar em outro mundo, outro tempo, lá na terra deles, naqueles tempos... e hoje me dou conta de que, na verdade, eu sentia como se também fizesse parte daquilo, como se de alguma forma eu estivesse lá entre eles crescendo, vivendo todas aquelas histórias que sempre ouvi de suas bocas. Agora, pensando sobre isso, acho que é mesmo essa sensação que sinto, essa saudade do que não vivi, do que não experimentei, mas... não é possível, eu estava lá sim, só não sei como... é que é tudo muito meu!
Gonzagão, o velho Lua, cantou as coisas do Nordeste como ninguém! Chego a sentir o cheiro da terra ouvindo ele cantar! Perfeito! O Juazeiro, os oito baixos, a sala de reboco, acauã, assum preto, asa branca, o retirante, casamento na roça, a seca, o pau-de-arara, o vaqueiro, chapéu de couro e gibão... isso é parte de mim, é o retrato do povo do Nordeste, seus costumes, sua história, tudo cantado, tudo vivo nos botões de uma sanfona! Os tempos hoje são outros, inventaram "forrós" que minha alma não reconhece. Mas o que o mestre Lua fez está registrado; a música é arte e ela representa um povo, uma cultura, uma época, através dela é possível conhecer mais de onde ela veio. Não quero que o mundo se molde na minha fôrma, e nem mesmo se fosse dado a mim esse direito... O meu desejo é que o ser humano manifeste o seu interesse natural por conhecer, entender, saber mais. Quero que as próximas gerações não olhem para o que passou como "coisa velha", mas sim como "coisa preciosa", que, embora não concordem e não caiam de amores, saibam compreender e respeitar, valorizar a essência do que foi a alma de tal coisa. Que saibam beber dessa fonte!
Estou até agora no site ouvindo as músicas da minha infância... e o que me impressiona é que lembro de todas. Nossa, como eu amo isso.
É indescritível!
Posso me sentir novamente naquele tempo... O vinil rodando na radiola... sim, eu conheci isso aí! E quando a música acabava ia correndo virar o lado do disco, com todo cuidado, a agulha tinha de ser colocada no lugar certo e com delicadeza. E voltava correndo para o meio da sala para dançar. E a alegria na casa! Minha mãe, tios e meus avós pareciam estar em outro mundo, outro tempo, lá na terra deles, naqueles tempos... e hoje me dou conta de que, na verdade, eu sentia como se também fizesse parte daquilo, como se de alguma forma eu estivesse lá entre eles crescendo, vivendo todas aquelas histórias que sempre ouvi de suas bocas. Agora, pensando sobre isso, acho que é mesmo essa sensação que sinto, essa saudade do que não vivi, do que não experimentei, mas... não é possível, eu estava lá sim, só não sei como... é que é tudo muito meu!
Gonzagão, o velho Lua, cantou as coisas do Nordeste como ninguém! Chego a sentir o cheiro da terra ouvindo ele cantar! Perfeito! O Juazeiro, os oito baixos, a sala de reboco, acauã, assum preto, asa branca, o retirante, casamento na roça, a seca, o pau-de-arara, o vaqueiro, chapéu de couro e gibão... isso é parte de mim, é o retrato do povo do Nordeste, seus costumes, sua história, tudo cantado, tudo vivo nos botões de uma sanfona! Os tempos hoje são outros, inventaram "forrós" que minha alma não reconhece. Mas o que o mestre Lua fez está registrado; a música é arte e ela representa um povo, uma cultura, uma época, através dela é possível conhecer mais de onde ela veio. Não quero que o mundo se molde na minha fôrma, e nem mesmo se fosse dado a mim esse direito... O meu desejo é que o ser humano manifeste o seu interesse natural por conhecer, entender, saber mais. Quero que as próximas gerações não olhem para o que passou como "coisa velha", mas sim como "coisa preciosa", que, embora não concordem e não caiam de amores, saibam compreender e respeitar, valorizar a essência do que foi a alma de tal coisa. Que saibam beber dessa fonte!
Estou até agora no site ouvindo as músicas da minha infância... e o que me impressiona é que lembro de todas. Nossa, como eu amo isso.
terça-feira, 21 de abril de 2009
Que quer dizer Cativar?
Pequeno príncipe - Que quer dizer cativar??
Raposa - [...] Significa “criar laços” [...] Tu não és para mim senão um garoto igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo [...] Minha vida é monótona, eu caço galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. [...] E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tem cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry
Estive relembrando essa passagem do livro que é, senão, o mais lindo que já li. Cativar... reconhecer um barulho de passos diferente de todos os outros... conseguir ver no, antes, inútil trigo certos cabelos dourados e amar o barulho do vento nele, é ser mais um entre cem mil outros e ser único... para alguém! Somente quem já foi cativado pode entender... Coisa mais linda! E não precisa muita coisa para cativar, basta às vezes um simples gesto e todo o universo parece me abraçar, a sensação de "completo" toma conta e daí nada mais é igual. Uma cena, uma palavra, um gesto, um sorriso, um olhar. É isso que cativa. Acho mesmo que tem um certo momento meio que mágico em que a coisa acontece. É porque geralemente não nos damos conta, mas existe, tem o ponto, como o alinhamento perfeito entre os astros, é ali que a alma é tocada, mas a partir desse momento já estou mergulhada e a correnteza vai levando... levando... e nem me dou conta de onde exatamente caí nessas águas! E de que importa mesmo?
O ato de cativar te torna eterno. Algumas pessoas me cativaram de tal forma que, embora não estejam mais presentes em minha vida, estão eternizadas em minha alma, e... eu disse o que mesmo? "embora não estejam mais presentes em minha vida" ? Como não? Essas pessoas passam a fazer parte de mim e vivem em cada pulsar do meu coração, pois cada uma delas deixou um pouquinho de si ao entrar no meu mundo.
Me deu um saudade dessas pessoas agora...
Raposa - [...] Significa “criar laços” [...] Tu não és para mim senão um garoto igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo [...] Minha vida é monótona, eu caço galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. [...] E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tem cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry
Estive relembrando essa passagem do livro que é, senão, o mais lindo que já li. Cativar... reconhecer um barulho de passos diferente de todos os outros... conseguir ver no, antes, inútil trigo certos cabelos dourados e amar o barulho do vento nele, é ser mais um entre cem mil outros e ser único... para alguém! Somente quem já foi cativado pode entender... Coisa mais linda! E não precisa muita coisa para cativar, basta às vezes um simples gesto e todo o universo parece me abraçar, a sensação de "completo" toma conta e daí nada mais é igual. Uma cena, uma palavra, um gesto, um sorriso, um olhar. É isso que cativa. Acho mesmo que tem um certo momento meio que mágico em que a coisa acontece. É porque geralemente não nos damos conta, mas existe, tem o ponto, como o alinhamento perfeito entre os astros, é ali que a alma é tocada, mas a partir desse momento já estou mergulhada e a correnteza vai levando... levando... e nem me dou conta de onde exatamente caí nessas águas! E de que importa mesmo?
O ato de cativar te torna eterno. Algumas pessoas me cativaram de tal forma que, embora não estejam mais presentes em minha vida, estão eternizadas em minha alma, e... eu disse o que mesmo? "embora não estejam mais presentes em minha vida" ? Como não? Essas pessoas passam a fazer parte de mim e vivem em cada pulsar do meu coração, pois cada uma delas deixou um pouquinho de si ao entrar no meu mundo.
Me deu um saudade dessas pessoas agora...
sábado, 18 de abril de 2009
Para a posteridade
Quero aqui nesse espaço ir me guardando em letras.
Quero mais tarde poder voltar e me ver, poder observar o processo que me fez ser o que sou, o que eu venha a ser. Quero me guardar para no futuro poder me reconhecer.
Hoje o que sei de mim é que sou muito diferente daquela de ontem, coisa que no geral todos são, mas a questão é: "Diferente em que?"... Não basta mudar se essa mudança não traz aprendizado, evolução, reflexão. Mudar por mudar prefiro ser eu mesma! Mas "eu mesma" sempre sou porque a essência não muda, a essência é o que é e o que dá rumo, dá sentido, dá forma ao que se projeta diante dos nossos olhos. É o que leva a seguir por esse ou aquele caminho. Por isso eu sou "eu mesma", porém, em busca de alcançar essa essência em sua totalidade e fazê-la manifestar aqui, do lado de fora, exatamente como é.Vou me guarando aos poquinhos aqui e você pode compartilhar comigo dessa descoberta diária!
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